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O QUE ROLA NO CINEMA

NO LIMITE DO AMANHÃ
Quando a Terra é tomada por alienígenas, Bill Cage (Tom Cruise), relações públicas das Forças Armadas dos Estados Unidos, é obrigado a ir para a linha de frente no dia do confronto final. Inexplicavelmente ele acaba preso no tempo, condenado a reviver esta data repetidamente. A cada morte e renascimento, Cage avança e, antecipando os acontecimentos, tem a chance de mudar o curso da batalha com o apoio da guerreira Rita Vrataski (Emily Blunt).

 
Ambientado em um futuro no qual a Terra é invadida por extraterrestres chamados de miméticos, o exército americano e de outros países descobrem uma arma que pode exterminar de vez essas criaturas e impedir a destruição da Europa, onde elas estão escondidas: uma jaqueta de combate munida de armas de fogo poderosíssimas. Além disso, o sucesso da soldada Rita Vrataski (Blunt) em uma batalha também acaba servindo de motivação e símbolo para os combatentes, apesar deles não se referirem a ela de maneira muito amigável.

 
Não temos aqui nenhuma mensagem especial que fica, apenas duas horas de uma aventura angustiante ao lado de Cruise e Blunt. Portanto, de maneira geral, Edge Of Tomorrow é um ótimo filme de ação, com efeitos especiais impecáveis. Sua história é inteligente, bem narrada e conseguimos entender bem os dois protagonistas através de seus inúmeros loops. Eu apenas diria que não se trata de uma produção que mexe com você, pois não fica nada muito, digamos, útil e reflexivo em nossas mentes quando as luzes se acendem. E não temos aqui uma trilha sonora ou uma linguagem cinematográfica que chamam atenção. Você se entretém, ri um bocado com alguns diálogos e sai satisfeito (a). A vida continua.
 
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