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Cobrimos uma viajem na Califórnia, e o resultado foi incrível!

Na postagem de hoje vamos falar sobre nossa viagem a Califórnia no final de 2019, onde estivemos em São Francisco e Vale do Silício fazendo uma cobertura em vídeo e fotografia.

A ideia deste Post é falar sobre a produção e o trabalho, mas não tenho como deixar de falar da minha experiência vivida neste lugar, como empresário e pessoa.

Isso tem me feito pensar de maneira inovadora e trabalhar com a mente aberta.

Confira o vídeo abaixo.

A gente meio que sempre trabalhou assim aqui na Komodo, visando soluções enxutas, rápidas e sempre orientadas aos resultados e ao custo benefício. Mas com este trabalho, colocamos em prática ainda mais este jeito de trabalhar.

Pois a missão era, filmar e fotografar um grupo de 30 empresários em São Francisco e numa imersão pelo Vale do Silício, mas seria apenas um profissional para este trabalho.

Foi então, que como sempre, a nossa equipe sentou e conversou, e daí com muito planejamento e organização, nos dispomos a fazer o nosso melhor, e assim atender à solicitação do nosso cliente.

Era um desafio. Estar em outro país, falando outra língua, com comidas diferentes e culturas diferentes, e com a responsabilidade de registrar em fotografias e vídeo a experiência de um grupo de 30 pessoas.

E já na viagem de ida, a missão era fazer imagens para um Diário de Bordo da Komodo, uma espécie de Vlog, onde a nossa ideia é mostrar como foi realizar este trabalho.

Foi uma oportunidade fantástica, pois além de poder atender um cliente que a Komodo já atende a mais de 10 anos, eu ainda pude conhecer o ecossistema do Vale do Silício, e entender um pouquinho de como as cabeças pensantes de lá fazem a coisa acontecer, com certeza foram dias de muito aprendizado.

Eu precisei manter o foco e pensar sempre a frente, imaginando cenas, fotografias, e pensando nas perguntas que se conectavam a um roteiro para edição de vídeo final da viagem.

O meu workflow era bem otimizado, eram duas câmeras, uma para vídeo e outra para foto, um flash e um estabilizador de imagem. Tudo isso cabia em um colete e uma pequena mochila. À noite, ao fim de cada dia de trabalho eu fazia o log do material num notbook e num HD de backup. Depois, foi só trazer o material para a produtora para a galera trabalhar na edição.

Eu cheguei em São Francisco num domingo, e claro este foi um dia livre, onde eu pude conhecer e me enturmar com o grupo que iria trabalhar e depois visitei alguns lugares icônicos da cidade, como a Golden Gate, Alcatraz, Chinatown e outros lugares incríveis.

 E na segunda feira, foi quando o trabalho começou de verdade. O grupo saiu cedo em direção ao Vale do Silício, e fomos direto para o Silicon Valley Innovation Center, e lá ficamos durante todo o período da manhã, almoçando por lá mesmo, mas esse era só o início de uma longa jornada.

Eu dividia sempre o trabalho em duas etapas, pois como o grupo chegava nos lugares e normalmente sentava para assistir uma palestra, eu separava da seguinte forma. Primeiro eu fazia todas as fotos e depois trocava de câmera e fazia todas as imagens que representassem aquele momento ou local. Após isso, com o material de registro garantido, eu partia para os inserts. Daí eu fazia algumas imagens, trocava de câmera e fazia alguma foto específica, escrevia as perguntas pertinentes àquele momento e ainda assistia um pouco da palestra.

É claro que nem sempre era assim tão calmo, por exemplo na visita a Universidade de Stanford e a sede do Google eu precisei mudar um pouco a estratégia, pois são lugares gigantes. Eu optei por fazer fotos e vídeos por etapas e lugares, principalmente nas visitas. Exemplo, eu traçava o caminho que seria percorrido, saia correndo na frente, esperava o grupo se aproximar e fotografava. Depois repetia o processo, saia correndo, esperava o grupo se aproximar e filmava. E quando tinha algum lugar específico, tipo a logo do Google onde mundo fotografa, daí eu formava o grupo, fazia a foto e contava com a parceria deles para aguardarem para eu pegar a outra câmera e fazer uma imagem.

E claro, o profissional tem que sempre que ter o bom senso e o olhar estético para saber que nem tudo funciona em foto e vídeo, por isso muitas vezes eu registrava o momento apenas em foto ou apenas em vídeo.

Muita coisa me chamou a atenção no Valle do Silício e região, mas com certeza uma delas foi saber, e ver como as empresas estão trabalhando a tecnologia da informação e a experiência do cliente ou futuro cliente, procurando saber como ele se comporta, e o que ele busca de cada inovação ou produto.

Um exemplo disso é a Beta, umas das empresas visitadas pelo grupo. A empresa fica no centro De São Francisco, mais tem unidades por vários países. Cara, parece uma loja, normal, cheia de novidades. Os produtos ficam ali expostos, e são de várias marcas e tipos de produto. Passando por skate elétrico, fones de ouvido, relógios, computadores e até calcinhas, isso mesmo calcinhas.

O grande lance é que você pode até comprar o produto que está ali exposto, mas a grana nem vai para a loja, vai para o fabricante. Porque o que eles realmente vendem é a informação, a experiência do cliente perante o produto, suas reações e indagações.

Para que vocês entendam, acima de cada produto exposto tem uma série de câmeras, elas ficam ali, captando tudo durante todo o dia, semana e mês, todas as reações das pessoas sobre aqueles produtos. E tudo isso é transformado em dados, informações. E depois é entregue para o fabricante, é claro, mas isso tem um custo, e este é o core business da Beta.

E já fazendo um link com esta visita, o que me chamou a atenção durante uma outra palestra lá na Universadade de Stanford, sobre tecnologia da informação e machine learning, é que o palestrante foi bem enfático.

Tipo, isso tudo é lindo, maravilhoso, saber o cliente quer. Mas se não colocar em prática, ter ali o profissional que vai pegar estas informações e saber o que fazer com elas, de nada adianta.

E você, vem fazendo feedback com seus clientes? Pensa nisso.

Os empresários visitaram e participaram também de uma dinâmica de grupo na Schoolab, uma empresa que fornece espaço, recursos, métologias e treinamentos para acelerar projetos e transformar pequenas startups em grandes empresas.

E por fim, foi realizada uma visita técnica ao Google, um lugar incrível, muito grande, muita gente trabalhando, um lugar que respira inovação e coloca elas para funcionar de verdade. O lugar é gigante, cercado de bicicletas e carros elétricos, afinal, acredito que se locomover por lá no verão deve ser bem complicado.

E claro, não podia faltar um tour pela cidade de São Francisco e seus pontos turísticos. Resumindo, foram sete dias intensos, onde mesmo trabalhando eu pude mergulhar na atmosfera de um lugar mágico, chamado Sillicon Valley.

Carros autônomos, lojas operadas por robôs, startups superando sólidas corporações centenárias e modelos de negócios inovadores, sem dúvida o fenômeno da economia compartilhada, ou você não sabia que foi lá que nasceu a Uber, a Netflix e os patinetes motorizados? Lá, é o lugar onde tem estas e outras dezenas de transformações pelas quais o mundo ainda vai passar. Anota isso.

E para finalizar, existe aquele ditado popular que todo mundo fala, “lavei alma”!

Mas nessa viajem eu pude “lavar a mente”, pois conviver com pessoas assim, e entender como eles trabalham, pensam e se divertem, traz para a gente a oportunidade de repensar a nossa vida em todos os aspectos, tanto de família, quanto de empresa e até como indivíduo, tenho certeza que foi um banho de cultura do local, do mindset das pessoas, e uma quebra de paradigmas e disruptura total.

Eu espero que você tenha curtido este conteúdo. Se curtiu, pode compartilhar.